Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 12 de 12
Filter
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(6): e00271921, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1384257

ABSTRACT

A pandemia de COVID-19 já causou mais de 399 milhões de infecções e custou a vida de mais de cinco milhões de pessoas no mundo, até 3 de março de 2022. Para reduzir a taxa de infecção, uma série de medidas de prevenção indicadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) foram adotadas pelos países, entre elas, o uso de máscara. O objetivo deste estudo é descrever a utilização de máscara na população brasileira, através da análise de dados do EPICOVID19-BR, um estudo de base populacional realizado em 133 cidades do país, em quatro fases entre março e agosto de 2020. A proporção de indivíduos que preferiram usar máscara quando saíam de casa foi de 97,9% (IC95%: 97,8-98,0). O entrevistador não visualizou a máscara do entrevistado em 50% (IC95%: 49,9-51,1) dos casos no momento da entrevista, no entanto, entre a fase uma e quatro da pesquisa, observou-se uma diminuição de 4,4 pontos percentuais na proporção de entrevistados que não usaram máscara no momento da entrevista. A não visualização da máscara foi mais observada em mulheres, participantes com idade entre 10-19 e 20-29 anos, de cor de pele indígena, preta, e parda, entre as pessoas com Ensinos Fundamental e Médio e na Região Centro-oeste. O uso de máscara de tecido foi predominante 91,4% (IC95%: 91,2-91,5) com um aumento de 4,9 pontos percentuais entre as fases 1 e 4. Os resultados do estudo trazem informações importantes para reforçar as políticas de controle de COVID-19 no Brasil. O alto percentual de pessoas sem máscara na hora da entrevista sugere que ainda é importante reforçar o aspecto preventivo e de autocuidado, não fazendo do uso da máscara algo apenas ligado à obrigatoriedade.


By March 3, 2022, the COVID-19 pandemic has caused more than 399 million infections and claimed the lives of more than five million people worldwide. To reduce infection rates, a series of prevention measures indicated by the World Health Organization (WHO) were adopted by countries, including the use of masks. This study aims to describe mask use in Brazil via data analysis from the EPICOVID19-BR, a population-based study conducted in 133 cities in the country in four phases between March and August 2020. The proportion of individuals who reported wearing a mask when they left their homes was 97.9% (95%CI: 97.8-98.0). The interviewer did not see interviewees' mask in 50% (95%CI: 49.9-51.1) of the cases at the time of the interview. However, between phase one and four of the survey, we observed a 4.4% decrease in the proportion of interviewees who failed to wear masks at the time of the interview. Mask non-visualization was more prominent in women, participants aged 10-19 and 20-29 years of indigenous, black, and brown skin color, and those with elementary and high school education and in the Central-West Region. The use of cloth masks showed a 91.4% predominance (95%CI: 91.2-1.5) with a 4.9% increase between phases 1 and 4. The results of the study bring important information to reinforce COVID-19 control policies in Brazil. The high percentage of people who failed to wear masks at the time of the interview suggests that it is still important to reinforce prevention and self-care, rather than relating mask wear to a mandatory measure.


La pandemia del COVID-19 ha provocado más de 399 millones de infecciones y se ha cobrado la vida de más de cinco millones de personas en todo el mundo hasta el 3 de Marzo de 2022. Para reducir la tasa de contagios, los países adoptaron una serie de medidas de prevención indicadas por la Organización Mundial de la Salud (OMS), entre ellas el uso de mascarillas. El objetivo de este estudio es describir el uso de mascarillas en la población brasileña, utilizando el análisis de datos de EPICOVID19-BR, un estudio de base poblacional realizado en 133 ciudades del país, en cuatro fases entre marzo y agosto de 2020. La proporción de personas que informaron usar mascarillas al salir de casa fue del 97,9% (IC95%: 97,8-98,0). El entrevistador no vio la mascarilla del entrevistado en el 50% (IC95%: 49,9-51,1) de los casos al momento de la entrevista, sin embargo entre las fases uno y cuatro de la investigación se observó una disminución de 4,4 puntos porcentuales en la proporción de los encuestados que no llevaban mascarilla durante la entrevista. Se observó una mayor visualización de falta de uso de mascarillas en las mujeres, en participantes con edades entre 10-19 y 20-29 años, de color de piel indígena, negra y parda, entre personas con educación primaria y secundaria y en la Región Centro-oeste. Hubo un mayor predominio de uso de mascarillas de tela en el 91,4% (IC95%: 91,2-91,5) con un aumento de 4,9 puntos porcentuales entre las fases 1 y 4. Los resultados muestran la importancia de fortalecer las políticas de prevención del COVID-19 en Brasil. El alto porcentaje de personas sin mascarilla al momento de la entrevista sugiere que es importante reforzar la prevención y el autocuidado en general no solo relacionado a la obligatoriedad en el uso de mascarillas.


Subject(s)
Humans , Female , COVID-19/prevention & control , COVID-19/epidemiology , Brazil/epidemiology , Pandemics/prevention & control , SARS-CoV-2 , Masks
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(8): 2937-2947, ago. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1285946

ABSTRACT

Resumo Imunizações de rotina durante pandemias podem ser prejudicadas. Este estudo estimou a cobertura vacinal para influenza em idosos durante a COVID-19 através do EPICOVID-19, inquérito populacional realizado em 133 cidades sentinelas dos 26 estados brasileiros e Distrito Federal. Selecionou-se 25 setores censitários por cidade, amostragem proporcional ao tamanho, dez domicílios por setor e uma pessoa por domicílio, aleatoriamente. O quantitativo de 8.265 idosos (≥ 60 anos) foram entrevistados e responderam se haviam sido vacinados contra gripe em 2020. A cobertura foi 82,3% (IC95% 80,1; 84,2), sem diferenças por sexo, idade ou região. Maiores coberturas ocorreram nos mais ricos (84,7% versus 80,1% nos mais pobres) e nos mais escolarizados (87,3% versus 83,2% nos menos escolarizados). Menor cobertura nos indígenas (56,9% versus coberturas superiores a 80% nos demais grupos étnicos). Houve associação positiva com número de comorbidades entre homens, mas não entre mulheres. A maioria vacinou-se na rede pública (97,5%), sendo a rede privada mais utilizada na região Sul, pelos mais escolarizados e mais ricos. Conclui-se que a cobertura vacinal ficou sete pontos percentuais abaixo da meta governamental (90%), e que desigualdades devem ser revertidas em futuras campanhas.


Abstract Routine immunization during pandemics can be harmed. This study estimated the influenza vaccination coverage in older adults during the COVID-19 through the EPICOVID-19, a population-based study conducted in 133 cities from the 26 Brazilian states and Federal District. We selected 25 census tracts per city, with probability proportional to the tract's size, ten households by census tract, and one random individual interviewed. A total of 8,265 older adults (≥60 years old) were interviewed and asked whether they had been vaccinated against flu in 2020. Vaccination coverage was 82.3% (95% CI: 80.1-84.2) with no difference by gender, age, and region; higher vaccination coverage was observed among the wealthiest (84.7% versus 80.1% in the poorest) and among the more educated (87.3% versus 83.2% less educated); lower coverage among indigenous (56.9% versus > 80% among other ethnic groups). A positive association was identified with the number of comorbidities among men but not among women. Most of the population was vaccinated (97.5%) in the public health system. The private network was chosen mainly in the South by the wealthiest and more educated. Vaccination coverage was seven percentage points lower than the government target (90%), and inequalities should be reversed in future campaigns.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Influenza Vaccines , Influenza, Human/prevention & control , Influenza, Human/epidemiology , COVID-19 , Vaccination , Cities , Pandemics/prevention & control , SARS-CoV-2 , Middle Aged
3.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 1-7, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1352165

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate the prevalence of reports of symptoms of COVID-19 among individuals with and without antibodies and identify those with greater capability to predict the presence of antibodies against SARS-CoV-2. METHODS The study uses data collected in phases 5 to 8 of Epicovid-19-RS. The presence of antibodies against SARS-CoV-2 was evaluated by a rapid test. The occurrence of cough, fever, palpitations, sore throat, difficulty breathing, changes in taste and smell, vomiting, diarrhea, body pain, shaking, and headache since March 2020 was also evaluated. Then, the capability to predict the evaluated symptoms concerning the presence of antibodies was calculated. RESULTS A total of 18,000 individuals were interviewed and 181 had antibodies against COVID-19 in phases 5 to 8. The proportion of asymptomatic individuals was 19.9% among participants with antibodies and 49.7% among those without antibodies. All symptoms were reported more frequently by individuals with antibodies. The division of the prevalence of symptoms among individuals with antibodies by the prevalence among individuals without antibodies showed the following prevalence ratios: for changes in smell or taste (9.1), fever (4.2), tremors (3.9), breathing difficulty (3.2) and cough (2.8 times). Anosmia and fever were the symptoms with a greater capability to predict the presence of antibodies. CONCLUSION The prevalence of symptoms was higher among individuals with antibodies against SARS-CoV-2. The proportion of asymptomatic individuals was low. Altered smell or taste and fever were the symptoms that most predict the presence of antibodies. These results can help to identify probable cases, contributing to the clinical diagnosis and screening of patients for testing and isolation guidance in positive cases, especially in scenarios of the scarcity of diagnostic COVID-19 tests.


RESUMO OBJETIVO Avaliar prevalência de relato de sintomas característicos de covid-19 entre indivíduos com e sem anticorpos e identificar aqueles com maior capacidade de predição da presença de anticorpos contra o SARS-CoV-2. MÉTODOS O presente estudo usa dados coletados nas fases de 5 a 8 do Epicovid-19-RS. A presença de anticorpos contra o SARS-CoV-2 foi avaliada por um teste rápido. Avaliou-se também a ocorrência dos sintomas tosse, febre, palpitações, dor de garganta, dificuldade para respirar, alterações no paladar e olfato, vômito, diarreia, dor no corpo, tremedeira e dor de cabeça, desde março de 2020. Então, calculou-se a capacidade de predição dos sintomas avaliados em relação a presença de anticorpos. RESULTADOS Nas fases de 5 a 8, 18 mil indivíduos foram entrevistados e 181 apresentaram anticorpos contra covid-19. A proporção de indivíduos assintomáticos foi de 19,9% entre participantes com anticorpos e 49,7% entre aqueles sem anticorpos. Todos os sintomas foram relatados com maior frequência por indivíduos com presença de anticorpos. A divisão da prevalência de sintomas entre indivíduos com anticorpos pela prevalência entre indivíduos sem anticorpos evidenciou as seguintes razões de prevalência: para alterações de olfato ou paladar (9,1), febre (4,2), tremedeira (3,9), dificuldade respiratória (3,2) e tosse (2,8 vezes). Anosmia e febre foram os sintomas com maior capacidade de predizer a presença de anticorpos. CONCLUSÃO A prevalência de sintomas foi maior entre indivíduos com anticorpos contra SARS-CoV-2. A proporção de indivíduos assintomáticos foi baixa. Alteração de olfato ou paladar e febre foram os sintomas que mais predizem a presença de anticorpos. Esses resultados podem auxiliar a identificação de casos prováveis, contribuindo para o diagnóstico clínico e triagem de pacientes para testagem e orientação de isolamento em casos positivos, especialmente em cenários de escassez de testes diagnósticos de covid-19.


Subject(s)
Humans , COVID-19 , Brazil/epidemiology , Prevalence , Diarrhea , SARS-CoV-2
4.
Article in English | LILACS, BBO | ID: biblio-1252102

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE Describing the prevalence of chronic diseases and associated socioeconomic and demographic factors, evaluating the patterns of social distancing and the antibodies prevalence against SARS-CoV-2 and COVID-19 symptoms in carriers and non-carriers of chronic diseases. METHODS Data from 77,075 individuals aged 20 to 59 from three steps of the EPICOVID-19 Brazil (a nationwide serological survey conducted between May and June, 2021) were assessed. The presence of antibodies against SARS-CoV-2 was examined by rapid tests. Self-reported prevalence of hypertension, diabetes, asthma, cancer, chronic kidney disease and heart disease were investigated. The prevalence of mask use, adherence to isolation measures and antibodies were evaluated separately amid carriers and non-carriers of chronic diseases. The prevalence of symptoms was analyzed among carriers and non-carriers of chronic diseases with antibodies. RESULTS The prevalence of at least one chronic disease was 43%, higher in the Southeast region, among white and indigenous individuals, women, less schooled and in lower socioeconomic position. The use of masks when leaving home was similar among carriers and non-carriers of chronic diseases (98%). The proportion of participants who reported adherence to isolation measures was higher amid carriers (15.9%) than non-carriers (24.9%) of chronic diseases. The prevalence of antibodies to SARS-CoV-2 was similar amongst carriers and non-carriers (2.4% and 2.3%). The prevalence of cough, dyspnea, palpitations and myalgia was significantly higher among carriers, but the proportion of symptomatic patients was similar between groups. CONCLUSION The prevalence of chronic diseases in Brazil is high and the COVID-19 pandemic affects carriers and non-carriers of chronic diseases similarly. Carriers present more severe forms of COVID-19 and higher prevalence of symptoms. Greater adherence to social distancing measures among chronic patients is disassociated from a lower incidence of COVID-19 in this group.


RESUMO OBJETIVO Descrever a prevalência de doenças crônicas e fatores socioeconômicos e demográficos associados, avaliar os padrões de distanciamento social e a prevalência de anticorpos contra SARS-CoV-2 e sintomas de covid-19 em portadores e não portadores de doenças crônicas. MÉTODOS Foram avaliados dados de 77.075 mil indivíduos de 20 a 59 anos de três etapas do inquérito sorológico de abrangência nacional Epicovid-19 Brasil, realizadas entre maio e junho de 2021. A presença de anticorpos contra SARS-CoV-2 foi avaliada por teste rápido. Foram investigadas as prevalências autorreferidas de hipertensão, diabetes, asma, câncer, doença renal crônica e doença cardíaca. A prevalência de uso de máscara, de adesão a medidas de isolamento e de anticorpos foi avaliada separadamente entre portadores e não portadores de doenças crônicas. A prevalência de sintomas foi avaliada entre doentes crônicos e não doentes portadores de anticorpos. RESULTADOS A prevalência do pelo menos uma doença crônica foi de 43%, maior na região Sudeste, entre indivíduos brancos e indígenas, mulheres, menos escolarizados e em menor posição socioeconômica. O uso de máscara ao sair do domicílio não diferiu entre doentes crônicos e não doentes (98%). A proporção de participantes que referiram adesão ao isolamento foi maior entre doentes crônicos (15,9%) que entre não doentes (24,9%). A prevalência de anticorpos contra SARS-CoV-2 foi semelhante entre doentes crônicos e não doentes (2,4% e 2,3%). A prevalência de tosse, dispneia, palpitações e mialgia foi significativamente maior entre doentes crônicos, mas a proporção de sintomáticos não diferiu entre os grupos. CONCLUSÃO A prevalência de doenças crônicas no país é alta e a pandemia de covid-19 atinge de forma semelhante doentes e não doentes. Doentes crônicos apresentam formas mais graves de covid-19 e maior prevalência de sintomas. A maior adesão às medidas de distanciamento social entre doentes crônicos não se reflete em menor incidência de covid-19 nesse grupo.


Subject(s)
Humans , Female , Noncommunicable Diseases , COVID-19 , Brazil/epidemiology , Pandemics , SARS-CoV-2
5.
Article in English | LILACS, BBO | ID: biblio-1101858

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the sexual behavior of freshmen undergraduate students according to demographic, economic, psychosocial and behavioral characteristics, and evaluate the prevalence of risky sexual behavior and its associated factors. METHODS A cross-sectional study of the census type with undergraduate students over 18 years old of 80 undergraduate courses of the Universidade Federal de Pelotas (UFPel), in Rio Grande do Sul (RS), who entered in the first semester of 2017 and remained enrolled in the second semester. Undergraduate students who reported having had sex were evaluated. We considered as risky sexual behavior having more than one sexual partner within the last three months and not having used condoms in the last sexual intercourse. RESULTS The prevalence of risky sexual behavior was 9% (95%CI 7.6-10.5). Men presented more risky behavior than women, with a prevalence of 10.8% and 7.5%, respectively. Of the undergraduate students, 45% did not use condoms in the last sexual intercourse, and 24% had two partners or more within three months before the survey. Smartphone applications for sexual purposes were used by 23% of students within three months before the survey. Risky sexual behavior was associated with gender, age at first sexual intercourse, frequency of alcohol consumption, consumption of psychoactive substances before the last sexual intercourse and use of smartphone applications for sexual purposes. CONCLUSION Although undergraduate students are expected to be an informed population, the prevalence of risky sexual behavior was important, indicating the need to expand public investment in sexual education and awareness actions.


RESUMO OBJETIVO Descrever o comportamento sexual de ingressantes universitários de acordo com características demográficas, econômicas, psicossociais e comportamentais, e avaliar a prevalência de comportamento sexual de risco e seus fatores associados. MÉTODOS Estudo de delineamento transversal, do tipo censo, com universitários maiores de 18 anos, de 80 cursos de graduação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no RS, que ingressaram no primeiro semestre de 2017 e que permaneceram matriculados no segundo semestre. Avaliou-se o comportamento sexual de risco entre os estudantes que relataram já ter tido relações sexuais alguma vez na vida, considerado quando relatado mais de um parceiro sexual nos últimos três meses e não ter utilizado preservativo na última relação. RESULTADOS A prevalência de comportamento sexual de risco foi de 9% (IC95% 7,6-10,5). Estudantes do sexo masculino apresentaram mais comportamento de risco do que estudantes do sexo feminino, com prevalência de 10,8% e 7,5%, respectivamente. Dos universitários, 45% não utilizaram preservativo na última relação e 24% tiveram dois parceiros ou mais nos últimos três meses. Os aplicativos de celular para fins sexuais nos últimos três meses foram utilizados por 23% dos estudantes. O comportamento sexual de risco esteve associado com sexo, idade da primeira relação sexual, frequência de consumo de bebidas alcoólicas, consumo de substâncias psicoativas antes da última relação e uso de aplicativos de celular para fins sexuais. CONCLUSÃO Embora se espere que os universitários sejam uma população informada, a prevalência de comportamento sexual de risco foi importante, indicando a necessidade de ampliação do investimento público em ações de educação sexual e conscientização.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Sexual Behavior/statistics & numerical data , Students/statistics & numerical data , Censuses , Health Risk Behaviors , Sexual Behavior/psychology , Socioeconomic Factors , Students/psychology , Brazil/epidemiology , Alcohol Drinking/psychology , Alcohol Drinking/epidemiology , Sexual Partners/psychology , Sexually Transmitted Diseases/psychology , Sexually Transmitted Diseases/epidemiology , Sex Factors , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Coitus/psychology
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(10): e00074415, oct. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952315

ABSTRACT

Estudo transversal de base populacional foi realizado com o objetivo de descrever a prevalência, motivos e fatores associados para realização de teste para HIV entre mulheres de Pelotas, Sul do Brasil. Foram entrevistadas 1.222 mulheres. Foram estimados prevalência de teste (sim/não), teste solicitado e teste voluntário. A prevalência de teste foi de 66,1% (IC95%: 63,4-68,8), teste solicitado 52,4% (IC95%: 49,6-55,2) e teste espontâneo 13,6% (IC95%: 11,6-15,5). O principal motivo para realização de teste foi rastreamento pré-natal (52%). Idade, idade da primeira relação e possuir filhos se mostraram associadas à realização de teste espontâneo e solicitado. Escores de comportamentos sexuais de risco, situação conjugal e uso de preservativo se mostraram associados apenas a teste solicitado e prática de sexo anal apenas a teste espontâneo. Os resultados indicam que testagem para HIV parece estar fortemente relacionada com a assistência pré-natal e que a percepção de risco por parte dos profissionais de saúde parece ser mais adequada do que a percepção da própria mulher.


This was a cross-sectional population-based study that aimed to describe the prevalence of HIV testing and associated factors in women in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. A total of 1,222 women were interviewed. We estimated the overall testing prevalence (yes/no) and prevalence disaggregated by testing ordered by a health professional versus voluntary testing. Test prevalence was 66.1% (95%CI: 63.4-68.8): 52.4% for testing ordered by a health professional (95%CI: 49.6-55.2) and 13.6% for spontaneous testing (95%CI: 11.6-15.5). The principal reason for testing was prenatal screening (52%). Age, age at sexual initiation, and having children were associated statistically with both voluntary and health professional-initiated testing. Sexual risk score, conjugal status, and condom use were only associated statistically with testing ordered by a health professional, while history of anal sex was only associated with spontaneous testing. The results indicate that HIV testing is closely related to prenatal care and that risk perception by the attending health professional appears to be more accurate than the patient's own perception.


Se realizó un estudio transversal de base poblacional, con el objetivo de describir la prevalencia, motivos y factores asociados para la realización del test para VIH entre mujeres de Pelotas, Sur de Brasil. Se entrevistaron a 1.222 mujeres. Se estimó la prevalencia de test (sí/no), test solicitado y test voluntario. La prevalencia de test fue de un 66,1% (IC95%: 63,4-68,8), test solicitado un 52,4% (IC95%: 49,6-55,2) y test espontáneo 13,6% (IC95%: 11,6-15,5). El principal motivo para la realización del test fue el rastreo pre-natal (52%). Edad, edad de la primera relación y tener hijos se mostraron asociados a la realización de test espontáneo y solicitado. El marcador de comportamientos sexuales de riesgo, situación conyugal y uso de preservativo se mostraron asociados solamente al test solicitado y práctica de sexo anal solamente a test espontáneo. Los resultados indican que el test para VIH parece estar fuertemente relacionado con la asistencia pre-natal y que la percepción de riesgo por parte de los profesionales de salud parece ser más adecuada que la percepción de la propia mujer.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Attitude of Health Personnel , Attitude to Health , HIV Infections/diagnosis , Pregnancy Complications, Infectious/diagnosis , Prenatal Diagnosis , Sexual Behavior , Socioeconomic Factors , Brazil , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Cross-Sectional Studies , Age Factors , Middle Aged
7.
Braz. j. infect. dis ; 21(2): 180-184, Mar.-Apr. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1039187

ABSTRACT

Abstract Chagas disease reactivation has been a defining condition for acquired immune deficiency syndrome in Brazil for individuals coinfected with Trypanosoma cruzi and HIV since 2004. Although the first coinfection case was reported in the 1980s, its prevalence has not been firmly established. In order to know coinfection prevalence, a cross-sectional study of 200 HIV patients was performed between January and July 2013 in the city of Pelotas, in southern Rio Grande do Sul, an endemic area for Chagas disease. Ten subjects were found positive for T. cruzi infection by chemiluminescence microparticle immunoassay and indirect immunofluorescence. The survey showed 5% coinfection prevalence among HIV patients (95% CI: 2.0-8.0), which was 3.8 times as high as that estimated by the Ministry of Health of Brazil. Six individuals had a viral load higher than 100,000 copies per µL, a statistically significant difference for T. cruzi presence. These findings highlight the importance of screening HIV patients from Chagas disease endemic areas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Young Adult , HIV Infections/complications , Chagas Disease/complications , Endemic Diseases , Socioeconomic Factors , Trypanosoma cruzi/immunology , Brazil/epidemiology , CD4-Positive T-Lymphocytes , HIV Infections/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Chagas Disease/epidemiology , Lymphocyte Count , Fluorescent Antibody Technique, Indirect , Viral Load , Coinfection
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(1): e00067415, 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-839633

ABSTRACT

Abstract: This study estimated the prevalence of Chlamydia trachomatis infection during pregnancy in a sample of women up to 29 years of age in the city of Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil, and investigated socio-demographic risk factors such as maternal age, marital status, maternal schooling, and family income. C. trachomatis infection was diagnosed with PCR using BD ProbeTecTM CT/GC Amplified DNA Assay. Socio-demographic, behavioral, and reproductive data were collected using structured questionnaires. All collections were performed by previously trained medical students. The study included a stratified probabilistic sample from four maternity hospitals in the city. The sample included 562 pregnant women, and prevalence of C. trachomatis infection was 12.3% (95%CI: 9.6-15.0). No significant association was identified between C. trachomatis infection and any of the target variables, including obstetric outcomes such as history of preterm delivery. Our findings in terms of low treatment adherence, only 43% of the women and 9.7% of partners, associated with high C. trachomatis prevalence, reinforce the need to implement routine screening for C. trachomatis during prenatal care. The attempt to diagnose and treat this infection after delivery, as in this study, limits the possibility of success.


Resumo: Este estudo estimou a prevalência de Chlamydia trachomatis durante a gestação entre mulheres de até 29 anos e investigou fatores de risco sociodemográficos, como idade materna, estado civil, escolaridade materna e renda familiar, para a infecção na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Infecção por C. trachomatis foi diagnosticada por PCR utilizando BD ProbeTecTM CT/GC Amplified DNA Assay system. Dados sociodemográficos, comportamentais e reprodutivos foram coletados através de questionários estruturados. Todas as coletas foram realizadas por estudantes de medicina treinados. Amostra probabilística estratificada de quatro maternidades da cidade foi estudada. A amostra constou de 562 gestantes e a prevalência de infecção por C. trachomatis foi de 12,3% (IC95%: 9,6-15,0). Não foi identificada associação significativa entre infecção por C. trachomatis e as variáveis investigadas, incluindo desfechos obstétricos como parto pretermo. Nossos achados de baixa adesão ao tratamento, de apenas 43% entre as mulheres e de 9,7% entre os parceiros, associados a alta prevalência, reforçam a necessidade de implementar rastreamento de rotina para C. trachomatis durante a assistência pré-natal. A tentativa de diagnosticar e tratar esta infecção depois do parto, como feito neste estudo, limita a possibilidade de sucesso.


Resumen: Este estudio estimó la prevalencia de Chlamydia trachomatis durante la gestación, entre mujeres de hasta 29 años, e investigó factores de riesgo sociodemográficos como: edad materna, estado civil, escolaridad materna y renta familiar, para esta infección en la ciudad de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. La infección por C. trachomatis fue diagnosticada mediante PCR, utilizando BD ProbeTecTM CT/GC Amplified DNA Assay system. Los datos sociodemográficos, comportamentales y reproductivos se recogieron a través de cuestionarios estructurados. Todas las recogidas de datos se realizaron por parte de estudiantes de medicina entrenados. Se estudió la muestra probabilística estratificada de cuatro maternidades de la ciudad. La muestra constó de 562 gestantes y la prevalencia de infección por C. trachomatis fue de un 12,3% (IC95%: 9,6-15,0). No se identificó una asociación significativa entre infección por C. trachomatis y las variables investigadas, incluyendo desenlaces obstétricos como el parto pretérmino. Nuestros hallazgos de baja adhesión al tratamiento, solamente un 43% entre las mujeres y un 9,7% entre los compañeros, asociados a la alta prevalencia, refuerzan la necesidad de implementar una exploración de rutina para C. trachomatis durante la asistencia prenatal. La tentativa de diagnosticar y tratar esta infección después del parto, como se realizó en este estudio, limita la posibilidad de éxito.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Pregnancy Complications, Infectious/epidemiology , Chlamydia Infections/epidemiology , Chlamydia trachomatis/genetics , Pregnancy Complications, Infectious/diagnosis , Pregnancy Complications, Infectious/microbiology , Prenatal Care , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Chlamydia Infections/diagnosis , Polymerase Chain Reaction , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
9.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 49(6): 768-771, Dec. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1041389

ABSTRACT

Abstract: INTRODUCTION: The aim of this study was to investigate the prevalence of Chagas disease in patients treated at a Public Oncology Service in the City of Pelotas, Southern Brazil. METHODS: This study included 200 individuals undergoing cancer treatment and involved the use of a questionnaire and venous blood collection for the detection of anti-Trypanosoma cruzi antibody. RESULTS: The study found a 5% prevalence of patient seropositivity. Significant variables are presented and discussed in the article. CONCLUSIONS: Serological T. cruzi checks are recommended in cancer patients, especially individuals from endemic areas in Brazil and other Latin American countries.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Trypanosoma cruzi/immunology , Antibodies, Protozoan/blood , Chagas Disease/epidemiology , Neoplasms/complications , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Seroepidemiologic Studies , Prevalence , Chagas Disease/complications , Chagas Disease/diagnosis , Endemic Diseases , Middle Aged , Neoplasms/therapy
10.
Rev. bras. epidemiol ; 18(1): 25-41, Jan-Mar/2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-736430

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a prevalência de início da vida sexual até os 14 anos de idade e fatores sociodemográficos e comportamentais relacionados à sua ocorrência. MÉTODOS: Em 2008, 4.325 adolescentes dos 5.249 pertencentes ao estudo de coorte de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul (1993) foram entrevistados. O início da vida sexual foi definido como primeira relação sexual ocorrida até os 14 anos. As informações foram obtidas através de questionários durante o acompanhamento de 2008, com entrevistas realizadas nos domicílios. As varáveis analisadas foram: cor da pele, índice de bens, escolaridade materna e do adolescente, uso experimental de cigarro e de álcool, episódio de embriaguez, uso de alguma droga ilícita pelo adolescente ou pelos amigos e envolvimento em brigas no último ano. Além dessas, foram analisados o uso de preservativos e contraceptivos, número de parceiros(as) e idade de iniciação sexual. RESULTADOS: A prevalência de iniciação sexual foi de 18,6%, sendo maior no sexo masculino, nos adolescentes com menor escolaridade, de baixo nível econômico e naqueles cujas mães tinham baixa escolaridade e tiveram filhos na adolescência. A prática sexual esteve relacionada às variáveis comportamentais analisadas. Na última relação sexual, 30% das entrevistadas não haviam usado métodos contraceptivos e 18% não usaram preservativos. Meninos referiram maior número de parceiros(as) sexuais do que meninas. CONCLUSÃO: Resultados apontam uma relação entre iniciação sexual (≤ 14 anos) e comportamentos vulneráveis à saúde. O não uso de preservativos e contraceptivos pode torná-los vulneráveis a experimentarem situações não desejadas. Estratégias educativas e socioculturais em saúde devem ser praticadas desde o início da adolescência. .


OBJECTIVE: To assess the prevalence of sexual initiation until the age of 14 years old, as well as sociodemographic and behavioral factors. METHODS: In 2008, 4,325 from the 5,249 adolescents of the 1993 birth cohort in Pelotas, Rio Grande do Sul, were interviewed. Sexual initiation was defined as the first intercourse up to the age of 14 years old. The information was obtained by interviewing adolescents in their houses, during the 2008 follow-up. The analyzed variables were: skin color, asset index, maternal and adolescents' schooling, experimental use of tobacco and alcohol, drunkenness episode, use of any illicit drug, illegal drug use by friends and involvement in fights during the past year. Use of condoms and contraceptive methods, number of partners and the age of sexual initiation were also analyzed. RESULTS: The prevalence of sexual initiation by the age of 14 was of 18.6%. Lower schooling, asset index and maternal education were related to higher prevalence of sexual initiation until the age of 14, as well as being male or being born to adolescent mothers. Sexual intercourse was also related to the behavioral variables analyzed. Among adolescent girls who had intercourse up to the age of 14, 30% did not use contraception and 18% did not use condoms in the last sexual intercourse. Boys reported a higher number of sexual partners than girls. CONCLUSION: The results suggest a relationship between sexual intercourse (≤ 14 years) and some health-risk behaviors. The non-use of condoms and contraceptives may make them vulnerable to experiencing unwanted situations. Education and sociocultural strategies for health should be implemented from the beginning of adolescence. .


Subject(s)
Humans , Female , Child , Adolescent , Adult , Young Adult , Health Behavior , Sexual Behavior , Follow-Up Studies , Live Birth , Prevalence , Risk Factors
11.
Epidemiol. serv. saúde ; 23(3): 347-354, jul.-set. 2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-731540

ABSTRACT

Objetivo: avaliar a falta de acesso à vacina contra a hepatite B, motivos e fatores associados, entre parturientes que realizaram pré-natal no município de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Métodos: estudo transversal de base populacional, incluindo todas as parturientes internadas nas maternidades do município por ocasião do parto, em período de 30 dias, no ano de 2013. Resultados: foram entrevistadas 352 parturientes; a falta de acesso à vacina foi de 23,1 (IC95 por cento: 18,5-27,6) e o principal motivo foi não indicação pelo médico (70,1 por cento); não foi encontrada associação entre falta de acesso e os fatores sociodemográficos estudados. Conclusões: o acesso à vacina contra a hepatite B entre parturientes foi limitado, principalmente devido a sua não recomendação por parte do médico; os resultados evidenciam a necessidade de estabelecer medidas e ações que proporcionem melhorias na atenção pré-natal, no que se refere às estratégias de vacinação contra o vírus da hepatite B.


Objective: to evaluate lack of access to hepatitis B vaccination, its reasons and associated factors in pregnant women attending antenatal care in Pelotas. Methods: this was a cross-sectional population-based study using primary data at the municipality maternity facilities, including all women giving birth during a 30 day period in 2013. Results: 352 women were interviewed. There was 23.1 percent (95 percent CI, 18.5-27.6) lack of access to hepatitis B vaccine and the main reason for non-vaccination was the absence of the doctor's recommendation (70.1 percent). No association was found between lack of access and the sociodemographic factors studied. Conclusions: the study found limited access to hepatitis B vaccine among pregnant women in Pelotas- RS, due mainly to the lack of the physician recommendation. The results highlight the need for measures and actions to improve prenatal care regarding HBV vaccination strategies.


Objetivo: evaluar la falta de acceso a la vacuna contra la hepatitis B, motivos y factores asociados, entre parturientas que realizaron el prenatal en el municipio de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.Métodos: estudio transversal de base poblacional, incluyendo a todas las parturientes internadas en las maternidades del municipio por ocasión del parto, en un período de 30 días, en el año de 2013.Resultados: se entrevistaron 352 parturientes; la falta de acceso a la vacuna fue de un 23,1% (IC95%: 18,5-27,6) y el principal motivo fue la no indicación por parte del médico (70,1%); no se encontró asociación entre la falta de acceso y los factores sociodemográficos estudiados.Conclusiones: el acceso a la vacuna contra la hepatitis B entre parturientes fue limitado, principalmente debido a la no recomendación por parte del médico; los resultados ponen en evidencia la necesidad de establecer medidas y acciones que proporcionen mejorías en la atención prenatal, en lo referente a las estrategias de vacunación contra el virus de la hepatitis B.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Hepatitis B/prevention & control , Pregnant Women , Prenatal Care , Hepatitis B Vaccines/administration & dosage , Brazil , Cross-Sectional Studies
12.
Braz. j. infect. dis ; 18(4): 414-420, Jul-Aug/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-719302

ABSTRACT

Sexual behavior is a key factor for susceptibility to sexually transmitted diseases. An evaluation of the sexual behavior of women at reproductive age was conducted in 1999. A replication of this study aims to evaluate the current situation and identify changes in sexual behavior, 13 years later. This is a population-based cross-sectional study, conducted with 1071 women in Pelotas, Brazil. Compared to the 1999 study, a 14% increase in early sexual debut and an 8% decrease in the non-use of condoms were observed in 2012. The proportion of women who reported anal sex doubled between these periods. There was no trend of increase or decrease in the prevalence of behaviors with distinct patterns being observed for each of them. Reduction of non-use of condoms may be an indicator of the effectiveness of campaigns to promote safe sex. However, the increased prevalence of early sexual debut and anal sex indicates the need for campaigns to continue and to expand their focus, especially among vulnerable groups.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Risk-Taking , Sexual Behavior/statistics & numerical data , Sexually Transmitted Diseases/transmission , Acquired Immunodeficiency Syndrome/transmission , Brazil , Cross-Sectional Studies , Prevalence , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL